Primeira critica do novo single de Demi Lovato! :O

2010 foi um ano difícil para Demi Lovato. Nessa fase em que parecia que ela tinha tudo, seu próprio programa de TV, uma carreira musical de enorme sucesso, um namorado dos irmãos Jonas. Sua imagem, transmitia uma tipica adolescente, certamente todos pensavam que ela estava feliz. Ela era uma “Rainha Adolescente da Disney”, afinal de contas, ela era pouco mais do que os produtores precisavam para atender os ideais de modelos aprovados pelos pais, certo? Bem, não.
Após ataques de chocante explosões violentas e o vazamento de imagens provacantes. Demi Lovato foi internada em um centro de tratamento. Ela foi diagnosticada como portadora de um transtorno bipolar, e depois de quase quatro meses de tratamento, foi liberada em janeiro de 2011, quando também foi anunciado que ela já não iria participar de Sunny Entre Estrelas, uma situação difícil. No final das contas, ela já não era mais a garota perfeita, a menina brilhante que todos achavam, ela era um ser humano danificado pela mídia. Ela era um de nós.
Com uma voz incrível e dois grandes álbuns em seu currículo, ela teria ido ao estúdio após ter sido liberada da reabilitação, afinal, uma jogada inteligente. Ela tinha experiências de alguns meses para escrever sobre e cantar. Mas como tudo isso seria passado para uma canção? Bem, baseado em “Skyscraper”, o primeiro single de seu próximo álbum, sua história foi traduzida fantasticamente.
Co-escrito pelo estoniano “Bubblegoth”, pela cantora Kerli e o produtor Toby Gad (que trabalhou com Selena Gomez “A Year Without Rain“e Fergie “Big Girls Don’t Cry“), “Skyscraper” parece que foi feito sob medida para Demi. Com o coração magoado, mas mesmo assim com uma letra otimista e com uma produção detalista, emocionante e eficaz, a música parece a oportunidade perfeita para Lovato se descrever e brilhar, o que certamente ela conseguirá.
“Skies are crying, I am watching” (Céus estão chorando, eu estou vendo), ela canta no primeiro verso.“Catching teardrops in my hands” (Caindo lágrimas em minhas mãos). Estranhamente de acordo, ela parece vulnerável, quase arrebentando ao longo de um solo. Como ressoa o segundo verso “As the smoke clears, I awaken“ (Como a fumaça se desaparece, eu acordo), ela já recuperou a maior parte de sua confiança e serenidade como a batida pega, mas ainda há um toque de fragilidade em sua voz, que diminui à medida que a música continua . Até chegar o final, isto é, o refrão final.
O coro em “Skyscraper” é, sem dúvidas, a melhor coisa sobre a música. O recheio do bolo, se preferir. Desolador ainda otimista, cativante mas poderoso em substância, ela permanece com você por todas as razões certas. “You can take everything I have, you can break everything I am, like I’m made of glass, like I’m made of paper” (Você pode ter tudo o que tenho, você pode quebrar tudo o que sou, como se eu fosse feito de vidro, como se eu fosse feito de papel). Ela então desafia: “Go on and try to bring me down, I will be rising from the ground” (Vá em frente e tentar me derrubar, eu estarei saindo do chão). E depois proclama: “Like a skyscraper, like a skyscraper“ (Assim como um arranha-céu, como um arranha-céu). A entrega final, no entanto, é ainda mais hipnotizante. Chorando abertamente até o final da canção, Lovato está a beira de se transformar de “princesa da Disney” a uma verdadeira musicista.
“Skyscraper” é uma vitória para Demi Lovato em todos os sentidos, um retorno triunfal à indústria da música, um retorno triunfal à superioridade e, acima de tudo, uma emergência triunfante das cinzas.”